Entrei em contato com o minimalismo alguns meses atrás, inclusive já falei dele aqui no blog, e me identifico muito com o estilo de vida minimalista, dando mais valor às experiências, relações e memórias do que às coisas materiais. Mudei algumas formas de pensar e agir e venho incorporando cada vez mais o minimalismo na minha rotina e estilo de ser, o que tem me deixado mais leve e feliz. Esta viagem me ajudou muito neste quesito, mostrando como é preciso pouco para viver bem e confortavelmente. O que a gente pensa ser indispensável muitas vezes é apenas comodismo. Não tenho máquina de lavar, por exemplo, então lavo tudo à mão e não vejo problema. Aconteceu um acidente de percurso quando eu cheguei aqui e tive que me desapegar, digamos, à força, da minha mala. Sabe o mais curioso? O que me incomodou não foi o desapego.
Foi o lixo que eu gerei. Ou melhor, que a companhia aérea (Swiss) gerou. Não faço ideia de como, mas eles quebraram as duas rodas da minha mala, que estava nova, eu tinha usado apenas uma vez alguns anos atrás. Por isso, fui obrigada a comprar outra, cujo valor a Swiss me ressarciu em pouco tempo (pelo menos neste ponto eles foram eficientes). Comprei uma mala bem resistente, justamente para que dure mais e seja bem difícil da companhia danificar, e o preço ficou dentro do orçamento que me ofereceram.
Mas não joguei a mala quebrada no lixo, não! Tá doido, não consigo. Falei com algumas pessoas do meu time e consegui convencer o presidente da AIESEC a aceitar a mala no escritório da ong, onde ela pode servir como armário. A caixa de papelão em que a mala veio também foi para o escritório, onde pode ter serventia. O negócio é aplicar os Rs da sustentabilidade no nosso dia a dia. Afinal, não existe nenhum “fora” para jogar as coisas que achamos ser lixo.
Legal. Bjs. Dinda Dê.
ResponderExcluirObrigada, dinda!! Beijos. =)
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