Nesta sequência de Rio, Jade e Blue levam seus filhotes – Bia, Clara e Tiago – à Amazônia para uma viagem de “retorno às origens”. Eles querem que as crias deixem de lado seus dispositivos eletrônicos e as comidas prontas e tenham a experiência de ser araras-azuis por excelência. Essa viagem, na qual pegam carona o tucano Rafael e os periquitos Pedro e Nigel, reserva muitas aventuras e descobertas para o grupo. Ah, alguém se lembra da cacatua do mal Nigel? Ela está de volta, e com companhia.
O filme é visualmente maravilhoso, com muitas cores e riqueza de detalhes. Durante a viagem do Rio de Janeiro à Amazônia, passamos por outras cidades brasileiras, o que mostra aos estrangeiros um pouco mais da cultura brasileira, além da festa de réveillon de Copacabana que abre o longa. Ritmos nacionais também estão presentes nas várias músicas que foram compostas primeiramente em português, para depois serem traduzidas ao inglês.
Enquanto o primeiro filme fala sobre o tráfico ilegal de animais silvestres, este traz à tona o problema do desmatamento. Apesar da abordagem ser superficial, sem discutir a gravidade do problema, fica claro que o desmatamento é um dos grandes responsáveis pela extinção de animais silvestres, no caso, as araras-azuis. Percebemos isso numa cena que mostra um ninho com ovos de passarinho sob a ameaça iminente de ser derrubado junto com sua árvore. A espécie está ameaçada de extinção, mas, graças ao projeto Arara Azul, sua população tem aumentado no Pantanal.
Embora o filme ainda carregue os mesmos clichês do primeiro Rio e não trate dos temas ambientais com a seriedade devida, vale por despertar a consciência ambiental para a necessidade de preservarmos a biodiversidade, principalmente se conseguir chamar a atenção das crianças. Depois, fica por conta dos pais, familiares ou amigos explorarem o tema e mostrarem aos pequenos a importância de viver a vida de forma sustentável.
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