Páscoa fora da caixa

Por Letícia Maria Klein •
27 março 2015

A Páscoa está chegando e a procura pelos mais diversos formatos de chocolate aumenta, especialmente os ovos, que vem embalados no papel alumínio ou capa plástica, sentados num suporte de plástico e embrulhados em plástico metalizado. Ai, quanto lixo! Ou melhor, resíduos, porque todos estes materiais podem ser reutilizados ou reciclados. Porém, ainda melhor é reduzir a quantidade desses resíduos que a gente produz, principalmente o plástico metalizado, que é de difícil reciclagem. Por ser um processo complexo e caro, poucas empresas reciclam o material, então boa parte dele acaba indo para aterros sanitários. Como centenas de toneladas de ovos são fabricadas todo ano... bem, dá pra ter uma noção do tanto de embalagens desperdiçadas. Mas não precisa ser assim!


Comprar ovos caseiros ou a granel em lojas de chocolate é uma ótima opção para dizer não às embalagens e ainda ajudar um produtor local. Você pode levar seu próprio recipiente para comprar as guloseimas. 

O mesmo pode ser feito com docinhos, que podem ser comprados a granel em feiras. Na feira aonde vou aqui em Blumenau as produtoras colocam os docinhos em grandes potes e o cliente compra a quantidade desejada. Se você não é muito de chocolate, docinhos e bolachinhas são uma alternativa legal. 

Como geralmente acabamos ganhando um ovo ou chocolate ou mesmo outro presente embrulhado, ainda vamos ter um lixinho de lembrança (nada) doce da Páscoa. Neste caso, vamos a algumas ideias

- Reutilizar as embalagens de presentes para outros presentes; 

- Montar um brinquedo com os potinhos onde o ovo vem sentado;

- Usar a embalagem do ovo como sacola para materiais recicláveis que serão destinados à reciclagem;

- Alguns ovos vêm embalados num casulo de plástico, ao invés de alumínio. Dá para transformar este casulo num vasinho de plantas, lembrando de fazer furinhos para escorrer a água.

- Usar a embalagem do ovo para encapar cadernos e livros escolares.

Se não der para reaproveitar de alguma forma, a solução é enviar as embalagens de plástico, papel e alumínio para a reciclagem. Mas não basta apenas separar. É preciso se certificar de que os resíduos vão mesmo para o local certo, sendo coletados ou pela empresa responsável pela coleta seletiva ou por catadores de materiais recicláveis. Assim, vamos fazendo nossa parte por um mundo melhor! 

Tenha uma linda e sustentável Páscoa! 
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Diário de bordo #20 – Despedidas, sementes plantadas e recomeços

Por Letícia Maria Klein •
12 março 2015

Estou de volta ao Brasil e com a sensação de dever cumprido em relação ao projeto Arges in Green (Arges em Verde). Confesso que nas primeiras semanas eu estava insegura quanto ao meu trabalho e também decepcionada com a quantidade de estudantes que estavam frequentando as sessões. Os feedbacks do meu time sempre foram positivos e, apesar de poucos, ainda havia interessados, então mudei o foco, afinal, qualidade é o que importa. Pelos depoimentos de alunos e membros do time durante a cerimônia de encerramento, eu consegui impactar mais do que esperava e plantar as sementinhas da sustentabilidade e do respeito ao ambiente que eu tanto queria. 


A cerimônia de encerramento rendeu risadas e lágrimas. Não deu pra segurar, na hora de fazer meu discurso as lágrimas quiseram participar do evento. Mas foi só no começo, nada que uma pausa com direito a abraço de conforto das colegas não resolvesse. Foram cinco estudantes, inclusive um dos meninos que era bagunceiro no começo. Cada menina do meu time falou um pouco sobre o projeto, em seguida elas passaram um vídeo sobre o projeto com fotos das sessões e agradecimento à minha pessoa (fiquei comovida, tão fofo e atencioso da parte delas!). Decoramos a sala com todos os materiais que eles produziram durante as sessões e houve entrega de certificados no fim.

Esta é Antonia, uma fofa. Que abraço bom. 
Gestos assim mostram que tudo valeu a pena.

O meu discurso, que eu escrevi uns dias antes no parque Trivale, aonde fui para me inspirar, terminou com um exercício que mostra como todos estamos interconectados e somos interdependes. Todos fizeram um círculo (os cinco estudantes e as quatro membras do meu time), eu no meio, e cada um tinha que falar o que aprendeu com o projeto. Eu ia passando um pedaço de barbante para cada pessoa que falava, até que no fim estavam todos ligados. Comentei que estamos todos conectados e perguntei se eles gostariam de sentir as consequências ruins ou os efeitos bons. Então falamos o nosso lema e eu agradeci em romeno (mulțumesc foarte mult!, seguido de muitos ahhnnn, do tipo “que fofo”).

Discursando

Os depoimentos me marcaram. A Oana, do meu time, disse que as sessões fizeram-na perceber que ela não era a pessoa que queria ser (achei tão profundo!). Uma das alunas, Daniela, participou apenas das duas últimas sessões, convidada pela amiga Antonia, e disse que o projeto foi lindo (a mesma que disse que foi “awesome” na última aula). A Antonia demonstrou que já está revendo ações do dia a dia. Cada um falou um pouco e todos me deixaram feliz e realizada.

Eu ainda vi alguns membros do meu time e estudantes, inclusive alguns que não foram à cerimônia, no evento Global Village, que foi realizado no dia seguinte, domingo, no hipermercado/shopping center chamado Jupiter City. Conseguimos fazer o flashmob com a garrafa d’água, contamos inclusive com a ajuda de um rapaz que estava passando pelo local e trabalha numa ong ambiental. Foram dois momentos, mais simbólicos do que realmente chamativos, mas valeu, especialmente porque os estudantes puderam participar de uma ação prática. 

Os intercambistas dos projetos de inverno em Pitesti. 
Grupo massa!

Eu adorei ter participado deste projeto, tenho orgulho dele, orgulho do meu time, dos estudantes que foram até o fim e do trabalho que realizamos juntos. Aprendi bastante com todos eles, com a viagem no geral, com as experiências que eu tive e com as pessoas com quem convivi por quase dois meses, tempo que passou voando e que vai deixar saudade e muitas memórias. Cresci tanto pessoal quanto profissionalmente e digo, com toda certeza, que foi uma das melhores coisas que eu já fiz na vida. Viajar é realmente uma experiência transformacional e eu recomendo a todos. Não existe curso que ensine nem dinheiro que pague o que você aprende em uma viagem como esta. 

Hoje eu me sinto melhor comigo mesma e sei com toda a certeza o ramo profissional que quero seguir. Quero fazer crescer o Juventude Lixo Zero Blumenau, pois a questão dos resíduos sólidos é uma das que mais me incomoda e eu quero fazer o meu melhor para mudar este cenário e a maneira como as pessoas encaram o tal “lixo” (tenho a sensação de que consegui plantar esta sementinha lá em Pitesti, com o projeto). 

Sou muito grata pela oportunidade de ter feito este intercâmbio e por todos os aprendizados e experiências que ele me proporcionou. O tempo é precioso e cada um de nós tem um poder maior do que imagina, poder de mudar nossa própria vida e a realidade que nos cerca. Só precisamos agir. Como dizia Ghandi, “seja a mudança que você quer ver no mundo”. ;)
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Diário de bordo #19 – Desapegando na marra

Por Letícia Maria Klein •
20 fevereiro 2015

Entrei em contato com o minimalismo alguns meses atrás, inclusive já falei dele aqui no blog, e me identifico muito com o estilo de vida minimalista, dando mais valor às experiências, relações e memórias do que às coisas materiais. Mudei algumas formas de pensar e agir e venho incorporando cada vez mais o minimalismo na minha rotina e estilo de ser, o que tem me deixado mais leve e feliz. Esta viagem me ajudou muito neste quesito, mostrando como é preciso pouco para viver bem e confortavelmente. O que a gente pensa ser indispensável muitas vezes é apenas comodismo. Não tenho máquina de lavar, por exemplo, então lavo tudo à mão e não vejo problema. Aconteceu um acidente de percurso quando eu cheguei aqui e tive que me desapegar, digamos, à força, da minha mala. Sabe o mais curioso? O que me incomodou não foi o desapego.


Foi o lixo que eu gerei. Ou melhor, que a companhia aérea (Swiss) gerou. Não faço ideia de como, mas eles quebraram as duas rodas da minha mala, que estava nova, eu tinha usado apenas uma vez alguns anos atrás. Por isso, fui obrigada a comprar outra, cujo valor a Swiss me ressarciu em pouco tempo (pelo menos neste ponto eles foram eficientes). Comprei uma mala bem resistente, justamente para que dure mais e seja bem difícil da companhia danificar, e o preço ficou dentro do orçamento que me ofereceram. 


Mas não joguei a mala quebrada no lixo, não! Tá doido, não consigo. Falei com algumas pessoas do meu time e consegui convencer o presidente da AIESEC a aceitar a mala no escritório da ong, onde ela pode servir como armário. A caixa de papelão em que a mala veio também foi para o escritório, onde pode ter serventia. O negócio é aplicar os Rs da sustentabilidade no nosso dia a dia. Afinal, não existe nenhum “fora” para jogar as coisas que achamos ser lixo.
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Diário de bordo #18 – Muitas risadas e hora extra na última sessão do projeto Arges in Green

Por Letícia Maria Klein •
18 fevereiro 2015

Os estudantes gostaram tanto de fazer os fanzines (tínhamos as revistas desta vez) que ficaram quase uma hora a mais na sessão! O resultado foi ótimo, eles fizeram fazines super criativos. O jogo de mímica também foi divertido e rendeu muitas risadas. Eu esperava que mais jovens fossem aparecer, mas os sete que participaram com certeza gostaram e devem lembrar por bastante tempo a última sessão do projeto de educação ambiental Arges in Green. O que eu mais gostei foi que dois meninos que eram bem bagunceiros no começo continuaram até o final e melhoraram o comportamento e uma estudante recomendou o projeto para uma amiga dela, que foi nas duas últimas aulas e disse pra mim que foi “awesome”! No fim, o que importa é a qualidade e conseguir tocar nem que seja apenas uma pessoa. Pelas mensagens que eles me deixaram, fico com a sensação de que consegui cumprir meu propósito aqui na Romênia. =)

Da esquerda para direita: Vlad, Arina, Ana, eu, Vlad e 
Daniela (a menina que veio convidada pela amiga)

Segui a mesma estrutura que na sessão anterior, com uma rápida teoria acompanhada de vídeos sobre pegada ecológica, o teste que revela sua relação com as questões ambientais, o jogo de mímica e a montagem do fanzine. Bem curioso: o resultado do teste foi muito parecido com o do grupo 1. Dos sete, seis ficaram no meio do caminho, cujo resultado diz que eles se preocupam com o meio ambiente, mas não partem para a ação. O outro menino teve o resultado abaixo dos outros, que mostra que ele tem pouca preocupação com as questões ambientais e precisa rever seus hábitos. Eles falaram que o resultado do teste bateu bem certinho com o estilo de vida que levam hoje. Quem sabe o teste e as aulas ajudem-nos a rever algumas atitudes?

Vendo um vídeo no começo da aula

Eles adoraram o jogo de mímica, foi bem engraçado. Pensei que este jogo seria uma ótima forma de ajudá-los a gravar e interiorizar algumas atitudes sustentáveis que podemos ter no nosso dia a dia. Aprender brincando sempre funciona e é uma ótima ferramenta de educação ambiental. Na verdade, de educação no geral. Em seguida, eles exercitaram a imaginação e montaram fanzines muito interessantes, dê só uma olhada.

Mensagens sobre vários tópicos que vimos nas sessões

It's a circle for a reason! (É um círculo por uma razão).
Feito com colagens de pedacinhos e letras de revista

No sábado, será a  cerimônia de encerramento. Eu mostrei o vídeo do flashmob que pretendo fazer e eles gostaram da ideia. Pensei em fazer durante o Global Village, um evento em que os intercambistas apresentam coisas típicas de seu país. Também haverá uma competição envolvendo todos os jovens que participaram dos projetos de inverno da AIESEC Pitesti. Será em um hipermercado, no domingo, o que é ótimo, pois mais estudantes podem ir e a gente poderia pedir a colaboração dos que participaram dos outros projetos. Terei a confirmação até o fim da semana. Estou torcendo para que dê certo!!! Abaixo, vídeo com um pouco do jogo de mímica com os dois grupos.



Para muito mais fotos das sessões, confira o álbum na página do blog no Facebook.
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Diário de bordo #17 – Teste, mímica e cartaz para marcar a última sessão para o grupo 1

Por Letícia Maria Klein •
16 fevereiro 2015

Hoje foi a última sessão do projeto Arges in Green para o grupo 1. Como último tema, achei legal falar sobre pegada ecológica e focar as ações e atitudes que podemos ter em prol da sustentabilidade. A aula foi bem dinâmica, divertida e rendeu risadas com o jogo de mímica, em que eles tinham que sortear um papel e mostrar a ação sustentável descrita através de gestos. Antes disso, fiz um teste com eles para saber como é a relação de cada um com as questões ambientais e, para finalizar, cada dupla fez um cartaz com mensagens ambientais. Pedi para que eles deixassem mensagens no meu caderno e gostei muito do que li! Apesar da turma ter ficado pequena no final, os que continuaram aprenderam e se divertiram bastante. 



Como apenas um deles levou um livro para trocar e as duas meninas que foram hoje tinham faltado na semana passada, e portanto não sabiam da troca, não fizemos a feira de troca como programado. No começo da aula eu falei sobre o que é pegada ecológica, mostrei um curta ambiental que foca esse tema, chamado “Man”, mostrei o resultado do teste da minha pegada ecológica e um outro vídeo sobre sustentabilidade. Também falei sobre a diferença entre Eco x Ego e acho que a imagem marcou os alunos pelas expressões deles. 


Foi bem interessante fazer o teste com eles. É um teste que analisa rapidamente o nível de envolvimento pessoal com a questão ambiental. Dos quatro estudantes, três ficaram bem no meio do caminho, o que mostrou que eles têm preocupação com as questões de meio ambiente, mas não incorporam ações sustentáveis na rotina deles. O resultado do quarto jovem foi um pouco abaixo, mostrando que ele tem pouca preocupação ambiental em termos de atitude e precisa rever seu estilo de vida. 


Gabriela (esquerda) e Alexandra Stan deixaram mensagens de 
preservação ambiental ao redor do desenho do Planeta Terra

Save the world, you can!

O jogo de mímica foi bem divertido e eles riram bastante, mas não conseguimos fazer todas as ações por falta de tempo. Achei melhor parar na metade para que eles pudessem fazer os cartazes com mensagens ambientais, o que eles também gostaram bastante. A ideia, na verdade, era que eles fizessem fanzines, tipo um pôster com recortes de revista, mas meu time não levou as revistas, então ficamos apenas com lápis de cor e canetas coloridas. O resultado ficou bem legal também. 


Baseado em um dos vídeos da campanha "The Animals
save the Planet", do canal Animal Planet, Vlad (esquerda) 
Ionuts falaram sobre poupar energia elétrica

Don't waste electricity

No fim da aula, eles escreveram mensagens no meu caderno sobre mim e o projeto (muito fofos, adorei ler o que eles escreveram) e gravamos um vídeo em que uma das meninas falou o que achou das sessões. Abaixo, um pouco do jogo de mímica com os dois grupos.

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Diário de bordo #16 – O que fazer com o meu lixo aqui na Romênia?

Por Letícia Maria Klein •
12 fevereiro 2015

Desde que eu cheguei aqui na Romênia, em primeiro de janeiro, venho guardando os resíduos sólidos recicláveis que eu gero. Pelo menos, mais de 90% deles. Como eu convivo com mais três colegas no quarto, muitas coisas recicláveis elas acabam jogando no lixeiro. Não tem latões de coleta seletiva aqui no campus onde vivemos, então eu levei meus resíduos acumulados para o campus onde são as sessões do projeto Arges in Green, pois lá tem latas de separação do lixo (só não para vidro, apenas papel, plástico e metal). Restos de comida eu tenho que jogar no lixo comum, pois não tem como fazer compostagem aqui. Consegui guardar algumas cascas, guardanapos e pão mofado (que as meninas compraram e não comeram) para fazer a compostagem experimental com os alunos, sendo que depois nós enterramos os resíduos no jardim. Quer ver do que é composto meu lixo?


Não temos uma cozinha decente aqui para preparar pratos, então comemos muito fora. Eu compro muita comida pronta, do tipo doces e salgados que encontramos na padaria, para comer no dormitório no café da manhã e às vezes à noite. Reutilizo os sacos de papel (que já estão bem amassados e engordurados, mas eu continuo usando) quando vou às padarias. Pão, por exemplo, eu compro o que a padaria faz e coloco na embalagem que eu levo. Mas nas três primeiras semanas eu comprei pão que vem na embalagem de plástico no mercado.


Como as minhas malas chegaram um dia depois de mim, elas vieram embaladas em dois grandes sacos de plástico. Outros resíduos plásticos são de um chocolate romeno que eu comprei para experimentar, embalagens de balas e outros alimentos que os colegas daqui me deram, pratos de bolo de um encontro que eu fiz com meu time aqui no dormitório. As duas embalagens de isopor são de duas vezes que eu fui a pubs, pedi pizza, sobrou e eu trouxe para o dormitório. Isso foi bem no começo, logo depois eu achei uma outra pizzaria, boa e barata, e guardei a embalagem de papelão, que eu levei comigo nas outras vezes em que fui lá para trazer as sobras pra casa.


Os resíduos de papel incluem rolinhos de papel higiênico, embalagens das padarias (algumas vezes eu pedia alguma coisa e quando eu ia dar a minha embalagem para a atendente, ela já estava me dando o produto embalado, então eu acabei tendo papéis demais), tickets do ônibus (que desperdíciooooo), sacos do McDonald’s (não gosto, mas tínhamos que ser rápidos naquele dia), a caixa de papelão do par de botas que eu comprei em Bucareste para poder encarar o frio daqui (comprei somente este par e uso todos os dias).


Tem também potes de vidro de geleias e molhos que todas nós, moradoras temporárias do dormitório, compramos, que eu estou separando e vou entregar para a Oana, uma menina do meu time, cuja mãe utiliza estes potes para guardar comida em casa. 


Todos estes resíduos eu coloquei nas latas de papel e papelão e metal e plástico (que são uma só aqui) lá na universidade. Os alunos tinham falado que é fachada, que não existem empresas que recolhem só o lixo reciclável. Mas a Oana pesquisou e achou um site que lista todas as empresas que fazem reciclagem aqui na Romênia e ela também disse que viu o caminhão de lixo comum pegar apenas o lixo comum. Então, eu quero acreditar que o lixo reciclável é coletado e levado para indústrias que fazem a reciclagem. 

Terça-feira que vem será meu último dia na universidade para dar a sessão. Depois disso, o lixo reciclável que eu acumular até a segunda-feira seguinte, dia da minha partida para o Brasil, vou levar comigo para Bucareste e colocar nas latas de coleta seletiva no aeroporto. Eu não consigo jogar os resíduos recicláveis no lixo comum, sério mesmo, não consigo. Procuro reduzir ao máximo o lixo que eu gero, afinal, eu vim aqui para causar um impacto positivo na comunidade e não negativo. A ideia, desde o princípio, foi tornar esta viagem o mais sustentável possível.
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